Museu Rodin

Auto avaliação

Auto-avaliação .2

Mirela Gonzalez

É, que eu não cheguei nos estimados 45 eu já sei, mas que mesmo assim senti uma melhora, senti. Sabe... quando buscamos, buscamos, buscamos e não encontramos porque o que se foi buscado estava tão perto que não conseguimos enxergar? Aquilo, de que eu ás vezes ficava de saco cheio de ter que repetir é verdade, mas o que mais me angustiou nesta “segunda fase” foi essa busca interna de algo que me fizesse ter prazer e algo que eu acreditasse dar certo, ou ser válido. E no final das contas, no próprio experimento vi que o que eu buscava esta ali o tempo todo e eu não vi, não me dediquei o quanto podia, não, não, não... E agora? Me resta o lamento e o aprendizado. O foguinho que dei ao grupo poderia ter sido uma fogueira de 10 metros, ou até mesmo aquela sala incendiada. Mas não foi. E só me pergunto o porque disso, o que me atrapalhou. Eu aprendi muita coisa, inclusive na minha própria disciplina e na singela construção do meu personagem, na realização em grupo e no saber ouvir. Aprendizado muito significante para minha vida pessoal e artística. Apesar da minha falta de fogo, o resultado foi fantástico e me fez realmente ter orgulho de quem somos, do nosso grupo, da nossa vontade e da nossa escolha. Somos Fortes!! Somos todos parte, cada um, é uma imensa teia de ideias, dúvidas, soluções, problemas, escolhas, vaidades, companheirismos e prazer, sucesso. E não seria assim se não fossemos assim, nós, do jeito que somos e na quantidade que somos, cada um, cada uma, cada parte. Mirela, Jéssica, Ágata, Romeran, Marco, Salete, Marcus e Lilih. Sem a agente da criação não teríamos este resultado, jamais, e sou/somos muito grata a ela. Sou feliz agora, em poder crescer, melhorar e continuar aprendendo. Quero ser mais forte...mais FORTE...MAIS FORTE!

Último encontro antes das férias: MUSEU RODIN

Depois das apresentações na sala 202 marcamos um "happy end" no Museu Rodin. Sensações...

O tridimensional no corpo, as várias possibilidades de torções, de explorar o próprio corpo em posições múltiplas. Um único corpo que vasculha possibilidades de posições. Um corpo em contato com outro, quem sustenta? Onde há apoio? O homem, sua musculatura, os pés plantados como são belos. Suas pequenas expressões, um dedo sobre um ombro. Um homem bicho, o minotauro. O anjo. O beijo. Beatriz. Poeta. A Divina Comédia de Dante, vale ler!!

A Morta

   Como foi bom esse experimento cênico de "A Morta", como é ensaiar por tanto tempo um texto tão complexo e estar firme em algumas coisas e em outras não,na hora do ensaio ter uma certa tranquilidade mas na hora que se esta na frente do publico parece que vem uma outra energia de nao sei de onde, é aquele momento onde tudo pode acontecer, e ate o mais certo pode dar errado,e mesmo assim resolver em cena.
    Como é louco isso, pra mim que lhe dou com a dança por exemplo normalmente é mais tranquilo resolver as coisas em cena quando erramos, mas no caso da Morta que o texto precisa der dito tal qual para que o publico acompanhe o enredo,esquecer determinada fala pode ser uma loucura,tanto pra quem vai dar o proximo texto, tanto para o público,UFA!
    Estar em cena é sempre prazeroso, a atenção é redobrada,eu acho que fomos corajosos de termos nos lançado num texto tão poético,grata fico a professora por ter acreditado e nao ter nivelado por baixo,constantemente vemos professores buscando "facilitar" as coisas,  enquanto que na dificuldade que encontramos o nosso desenvolvimento artistico, valeu minha turma,vamos pra frente!

Hoje fizemos a primeira sessão aberta ao público de O PAÍS DA ANESTESIA (III ATO DE A MORTA) de Oswald de Andrade. Foi muito gratificante a presença do público. Tivemos uma discussão muito edificante no final da apresentação, uma troca com o público que muito nos ensinou. Obrigada a todos os presentes, em especial, aos colaboradores Renata Cardoso (na maquiagem), Izabella Valverde (nossa fotógrafa já oficial) e Josi Varjão (na luz!!!). Obrigada também ao professor Sérgio Farias que tornou o nosso bate-papo final de uma riquezaaaaaaaa.

Amanhã tem mais!!!

Ontem finalizamos um ciclo com as três cenas (de Arrabal e Beckett), elas foram apresentadas na Mostra de Artes do IHAC, que aconteceu no Caballeros de Santiago, no Rio Vermelho.
Já já teremos as fotos postadas aqui!!

Hoje e amanhã mostraremos pela primeira vez o exercício cênico do terceiro ato d' A MORTA, de Oswald de Andrade, intitulado O PAÍS DA ANESTESIA.

Até já!!!

Cenas do grupo estão sendo exibidas na "Mostra BI Artes".

Nos dias 4, 6 e 8 de julho, a partir das 17:30, serão exibidas cenas desenvolvidas durante o semestre que se finda, dentro da programação da Mostra BI Artes. Informações adicionais no cartaz abaixo: